A odontologia mundial teve início na França, impulsionada por Pierre Fauchard, considerado o criador e pai da odontologia moderna. Foi em 1728, que ele escreveu o livro “Le Chirurgien Dentiste au Traité des Dents”, que marcou o estudo da odontologia e trouxe novas técnicas, conhecimentos e aparelhos para esta área da saúde.
O ensino foi regulamentado primeiro em países da Europa – citada por estudiosos como o berço da odontologia. Por aqui, a odontologia foi impulsionada por Thomas Gomes dos Santos Filho, que colaborou na criação de um texto para os Estatutos das Faculdades de Medicina do Império, no qual aparecia pela primeira vez o Curso de Odontologia. Em 1884, o país conquistou a formação na área odontológica.
Histórico
As práticas, datam do século XVI quando era desenvolvida de forma muito rudimentar por barbeiros ou “sangradores” – homens fortes e ágeis, e se baseava em extrações dentárias com instrumentos inadequados e pouca – ou quase nenhuma, higiene, colocando em risco a vida dos pacientes.
Foi então em 1631, que uma Carta Régia determinou que cirurgiões e barbeiros sem licença fossem multados em dois mil réis por tirar dentes. Os profissionais que tinham as licenças especiais concedidas pelo Cirurgião-Mor Mestre eram os únicos que podiam praticar as técnicas sem qualquer tipo de problema.
Em 23 de maio de 1800, o Brasil criou um Plano de Exames para a área de odontologia. Este documento foi o primeiro emitido pela Coroa Portuguesa com o termo dentista. Este foi considerado o início da “arte dentária” como profissão no Brasil.
A primeira Escola de Odontologia de São Paulo foi criada em dezembro de 1900. Já em 1967, o Curso de Odontologia passou a ter duração de 4 anos no Brasil.
