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Doença do beijo: o que é e como se proteger no Carnaval

Doença do beijo: o que é e como se proteger no Carnaval

Com a chegada do Carnaval, milhões de foliões se preparam para dias de festa e diversão. No entanto, é importante estar atento à saúde, especialmente em relação à Doença do beijo.

A mononucleose pode se espalhar facilmente em ambientes de aglomeração, como os blocos de Carnaval, já que a principal forma de transmissão é por meio dos fluidos corporais, especialmente a saliva.

Trata-se de uma doença contagiosa, que tem como principal agente causador o vírus Epstein-Barr, e outros como citomegalovírus e toxoplasmose.

Vírus latente

De acordo com dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 90% da população mundial carrega o vírus latente, frequentemente adquirido na infância, contudo, muitas vezes sem manifestação de sintomas. A mononucleose ativa pode apresentar febre, dor de garganta, mal-estar e aumento das glândulas do sistema imunológico, podendo ser confundida com doenças respiratórias.

Tratamento da mononucleose

O tratamento da “Doença do Beijo” é multidisciplinar, dessa forma, envolve cirurgiões-dentistas, otorrinolaringologistas e infectologistas. Goldman destaca que na sua área de atuação, as placas na faringe e as dores de garganta podem levar a uma higiene bucal deficiente, como resultado vem os problemas periodontais, mau hálito e cáries.

Uma das consequências da mononucleose é a fragilização do sistema imunológico, ou seja, torna o corpo mais suscetível a diversas doenças. Estudos científicos apontam uma ligação entre a mononucleose infecciosa e o linfoma de Burkitt, a leucoplasia e o carcinoma. Anomalias nas funções hepáticas também são frequentes.

Para indivíduos saudáveis, a recomendação médica inclui repouso e hidratação. Os profissionais também orientam o uso de medicamentos para combater febre ou infecções na garganta. Diferentemente, os portadores de deficiência no sistema imunológico recebem tratamento antiviral.

Cuidados para ter no Carnaval e no resto do ano

Para minimizar os riscos de contaminação no Carnaval, é recomendado a vacinação contra a covid-19 e evitar beijar pessoas que aparentam estar doentes.

Além disso, o cuidado com a higiene pessoal é fundamental, assim como a higiene bucal. Também é preciso ter cuidado com as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), então o uso do preservativo é primordial.

Ao mesmo tempo, é imprescindível destacar que a única maneira de estar protegido contra todas essas doenças é ser bastante seletivo com relação a contato físico íntimo.

Esses são cuidados básicos, mas essenciais, que todos devem ter durante o período do carnaval, para garantir a diversão e, acima de tudo, a saúde.

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