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Setor de franquias cresce no país apesar da crise

A Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou em outubro de 2019 o seu balanço trimestral, com dados que mostram um crescimento positivo no setor de franquias, tanto no faturamento, quanto no número de unidades e no de empregos gerados.

Segundo a pesquisa, o setor de franquias cresceu 5,9% no 2º trimestre de 2019 se comparado ao mesmo período do ano passado, com uma receita de R$ 43,122 bilhões. Já o aumento no semestre foi de 6,4% (R$ 79,496 bilhões para R$ 84,586 bilhões).

O desempenho positivo está relacionado com a abertura de novas unidades e também com a aderência de franquias de serviços. Outro motivo é que as franquias estão em busca de inovação, tanto em processos internos que tornam as operações mais eficientes, quanto em soluções que atendam aos desejos dos consumidores atuais.

“Os dados mostram que o setor de franquias manteve sua trajetória gradativa de crescimento, grande parte em virtude dos seus fundamentos básicos, como trabalho em rede, ganhos em escala, marcas consolidadas, treinamento contínuo, dentre outros fatores”, afirma André Friedheim, presidente da ABF.

Outro dado positivo da pesquisa é o aumento de 10% no número de empregos diretos do franchising frente ao mesmo período de 2018. Para o ano, a ABF projeta um crescimento de 7% do setor em faturamento.

No segundo trimestre, o volume de unidades de franquia em operação no País chegou a 159.656. O movimento de abertura e fechamento de lojas na comparação entre os meses de abril a junho de 2019 e de 2018 teve um saldo positivo de 2,1%, com 4,3% operações abertas e 2,2% fechadas.

A pesquisa da ABF indica também que o movimento das franquias para além do eixo Rio/São Paulo mantém sua trajetória.

Tanto em termos de faturamento, como de unidades, houve um aumento da participação das Regiões Sul (9,7% para 10,3% em faturamento), Nordeste (13,6% para 13,9%) e Centro Oeste (8,4% para 8,6%) no total do mercado.

Em relação aos Estados, os que mais ganharam participação foram Santa Catarina (4% para 4,5% em faturamento), Mato Grosso (1,9% para 2,1%) e Minas Gerais (7,7% para 7,9%).

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